segunda-feira

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Eu não queria me apaixonar
Mas a cada gole de vinho eu me apaixonava mais
Não é como qualquer outra paixão
Até pode ser que seja
Mas não é assim que eu sinto
É muito mais forte
Como se fosse inevitável
E eu gosto disso
Me atrai, não me deixa escapar
Digo que tenho medo de me machucar
E que já cansei de feridas não cicatrizadas
Recebo como resposta um “Não acontecerá de novo”
E fico tranqüilo
Achando que o meu tempo de sentir dor já passou
Talvez nem tenha acabado
Mas quero acreditar que é uma nova chance
Um novo começo
E que dará certo

quarta-feira

Odeio quando só me elogiam.

Odeio quando só me elogiam
Quando não vêem que dentro de mim existe algo alem de coisas boas
Não gosto de parecer um poço de água limpa
Principalmente quando se quer algo em troca
Dizer que ta bom pra ter
Falar por falar só pra poder provar
Não me sinto bem com esse tipo de coisa
Não adianta dizer que sou isso ou aquilo
Eu sei quando é mentira
E quando é por vaidade
Quando se quer muito ter algo
Tem que querer de verdade
Não dizer que é bonito pra ganhar alguém
Isso não adianta
Eu é que decido se quero ou não.
Às vezes olho pra mim e vejo o quanto mudei
O quanto cresci e cresço a cada dia
Quantas pessoas passaram, quantas continuam
Penso em tudo o que vivi
Planejo o que quero viver

Vejo-me numa estrada que se divide em varias outras
E cada uma me leva a uma coisa diferente
Sei qual quero seguir, não importa o que venha depois
Mas a vontade de conhecer o final de cada uma das outras ainda fica
Se eu pudesse experimentar, voltar
Mas se voltar não estarei igual ao que estou agora
Não vou sentir as mesmas coisas, nem pensar igual
Muitas outras pessoas estarão incluídas em minha vida
Terei passado por experiências nunca vividas por mim
Sentido coisas que nunca senti
Poder voltar seria ótimo e também seria muito confortante
Saber que pode mudar de caminho quando não quiser mais seguir o que escolheu
Voltar ao inicio de tudo, igual ao que já fora

domingo

- ...

Olhando pros lados e não tendo certeza se ainda quero ficar aqui, se ainda quero realizar as coisas que planejei. Tenho medo de estragar a imagem que eu tenho do que eu acho bom, do que eu acho que me fará bem, tenho medo de estragar a imagem que eu tenho de tudo. Não sei se eu acredito no que se passa por aqui, não sei nem se aqui é de verdade. Não sei se adianta falar com alguem que eu não sei se existe, ja cansei de falar. Negações e negações... estou olhando minha vida como um negativo, não da pra ver direito o que se forma, não pra se ver direito o que se vê.
Se eu tivesse vontade suficiente de entregar as pontas e fosse o que sei la quem quisesse eu largaria, deixaria tudo, mas no fundo no fundo ainda tenho aquela vontade de realizar sonhos e buscar por mais deles e mostrar que eu consegui fazer o que eu queria, ser como eu queria, e depois disso... quem sabe o que acontece...

sábado

- Mais confusões da minha cabecinha complicada

Por que pra mim tudo tem que ser mais complicado?
Por que as coisas comigo sempre tem que ser diferentes?
Eu não consigo entender as vezes. As vezes eu queria ser igual a todo mundo...
Eu não sei o que acontece comigo, quase nunca sei.
Não sei do que eu realmente gosto.
É como se tivesse um alvo enorme na minha cabeça, um alvo pra complicações 24 horas.
Queria entender o por que de tudo isso... se eu to pagando meus pecados, alguma coisa do tipo.
Só queria saber.
Por que até no amor eu tenho que ser diferente, no pensamento, em tudo.
O pior é que o que eu sempre disse pra mim mesmo as vezes me faz refletir se é isso mesmo que eu quero.
Eu sempre disse: eu não quero ser igual a todo mundo.
E agora chegou num ponto que eu estou me rendendo às normalidades do mundo, mas acho que elas são incompativeis comigo.
Sabe uma vez quando falei que minha cabeça estava totalmente complicada? Multiplica por 5.
Dessa vez eu REALMENTE não sei o que fazer. Acho que vou deixar como está e vê como fica depois de um tempo. É isso...

sexta-feira

- Mais que vinte e quatro horas.

Eu nuca saberia
Que um dia sem você
Demoraria mais que vinte e quatro horas
Que vinte e quatro horas demoraria mais que um dia
Vontade de correr e te ligar
De te jogar na parede e beijar
Mas você não ta aqui e eu...
Olho um minuto durar uma hora
Nós somos tão parecidos
Que as vezes parecemos um só
E quando ficamos longe
Não me sinto inteiro
Não me sinto completo sem você
Volta logo, estou esperando.

domingo

#1

De volta ao meu querido e amado lugar de despejo das minha emoções e pensamentos...nada como se sentir maravilhosamente bem ao voltar a um lugar que você gosta de estar.
Não da pra explicar o que realmente aconteceu durante o tempo que parei de postar, só quem escreve é quem sabe... mas como diz um amigo distante meu: "Uma hora volta." E parece que ta voltando... na hora certa. Aconteceu muita coisa nesse intervalo de tempo que eu não sei/não posso e não tenho condições de explicar, mas que me fizeram melhorar bastante enquanto ser humano... ou não. O que importa é que eu to voltando a escrever aos poucos e isso me faz sentir muito melhor.
Então é isso.... té mais! ;*

quinta-feira

- Ufa...

E de repente tudo acontece de novo. Quem você acha que vai permanecer alí simplismente sai... da as costas. E você por um segundo lembra das palavras, do toque, do cheiro, de tudo o que passou e que ficou pra trás... e que não mais voltará. De repente você se toca de que tudo não passou de mentira, de uma simples tentativa de tentar mudar o que talvez seja imutável, o caráter. Na sua cabeça ainda está aquela sensação do início, o frio na barriga, a ansiedade que ambos os lados sentiram, mas que depois se transformou em um puro vazio. A sensação de sonho, de irreal que se sentia quando os labios se tocavam... quando os corpos se tocavam, quando os mãos escorriam pelo corpo. Nada mais resta, nem a saudade. Sabe-se que não vale a pena perder tempo falando sobre uma onda que passou pelo mar, mas vale a pena refletir sobre o que ela causou... nesse caso acho que o máximo que conseguiu foi apagar o "AMOR" que estava escrito à beira mar e este pode ser escrito infinitas vezes mesmo que seja apagado a todo instante.

terça-feira

Eu e minhas memórias

Mais uma vez não sei o que sou nem o que sinto
Não sei se sou título ou ponto final
Se sou o começo do bem ou a chegada do mal
Não sei se sou capa ou conteúdo
Nem se sou espada ou escudo
Se sinto medo ou sou razão
Um caminho tranquilo ou uma estrada de chão
Não sei se sou cuspe ou saliva
Não sinto sede nem nada, nem vida
Muito menos sei se sou romantico ou pré-modernista
Talvez nem tenha uma estética definida
Se fui feito pra amar ou pra fingir que amo
"Mentir, chorar, mentir? Meu Deus?" clamo
Nem sei o que sou, nem se existo de verdade
E se não existir?
A dor ja não existiria e a dúvida não seria realidade

Essa dor que aqui exprimo por meio de palavras
Não segue regras nem olha para os lados
Só quer sair ou ser aliviada
Não quero guardar pra mim alguma coisa que posso dividir
Não quero escrever o que não existe aqui
Só quero tentar manter os pés no chão
Tentar erguer a cabeça sempre e seguir


Ps.: Agradeço aos poucos que ainda leem este blog. Por mais que as vezes eu pareça muito sentimentalista e melancólico, o que não sou na vida além-blog, aqui é o lugar onde eu despejo tudo o que meu subconsciente não me deixa por pra fora olho a olho. Não que eu não seja eu de verdade fora daqui, eu só acho mais fácil escrever do que falar alguma coisa pra alguém que não vai dar o mínimo valor ao que se fala. Eu tenho tanta coisa pra escrever, mas as vezes a caneta me sensura, o que é uma pena, mas um dia ela ainda faz vista grossa e me deixa colocar umas palavrinhas a mais por aí.

segunda-feira

...ADE? Acho que não mais!

Tudo ta muito louco por aqui, eu não sei o que pensar, quem ouvir. Não sei se deixo meu coração me levar... acho que ja deixei demais e isso talvez tenha me prejudicado. Meu eu ta gritando dentro de mim pra sair, mas acho que se deixar ele da as caras por aqui pode ser pior. Eu tentei ser legal e amável, acabei descobrindo que não tenho essa vocação, ou pelo menos nem sempre. No tempo em que eu tentei fazer tudo certinho foi até legal, alguns sorrisos permaneceram no meu rosto por mais de dois segundos, mas vejo que nada disso adiantou. Então decidi que a partir de hoje, nesse momento vou ser EU mesmo... e pode reclamar quem quiser, não perco mais meu tempo por causa de seu ninguém, nem mudarei mais o percurso do meu rio pra tentar agradar.

domingo

FE-LI-CI-DA-DE.

Não consigo sentir outra coisa além de felicidade e seus derivados...
Acho que depois de muito tempo achei alguém que eu realmente gosto, mesmo estando a um tempão por perto.
Enfim, estou vivendo uma das fazes mais felizes da minha vida, pelo menos acho. Se depender de mim ainda vai durar muito.
Eu não queria parecer bobo, mas esse é um dos sintomas da paixão... então eu não tenho escolha, só sei que to gostando cada vez mais.
Eu nem gosto de falar da minha vida diretamente, mas esses dias ta sendo quase impossivel não botar pra fora o que eu to sentindo... até porque aqui é um dos únicos lugares em que eu posso exibir a minha vitrine interior.

quinta-feira

Sobre a minha cegueira (Cogito, ergo sum)

Será que eu realmente estou fechando os olhos para as pessoas ao meu redor só pelo simples fato de achar que ninguém por aqui presta?
É difícil responder quando se trata de uma resposta que está em você e só você pode responder. É como se o próprio enigma decidisse se desvendar. Talvez seja isso que eu tenha que fazer, tirar essa "venda" dos meus olhos e começar a enchergar as pessoas com outra visão, mas isso é tão difícil!!! Só quem se sente um E.T., ou ja se sentiu, pode entender, ou não, o que se passa dentro de mim.
Estou tentanto resolver isso, mas cada vez que me pergunto alguma coisa, surjem outros mil perguntas, que parecem impossíveis de se responder.
Eu me sinto só, mesmo no meio das pessoas que se dizem minhas amigas. Meu corpo está presente, mas minha alma, minha mente, minha natureza nunca conseguem se encontrar com ele. Quando fecho os olhos eu me vejo, não aqui, mas em algum lugar que eu realmente me sinto bem e acho que isso tudo é uma miragem criada pela "mão" que não me deixa ver.
* * *
Tem alguma coisa querendo pular de dentro de mim, sinto um frio na barriga e ao mesmo tempo medo do que pode ser, tratando-se de mim pode ser qualquer coisa.
Seria bom se fosse o amor que estivesse voltando à tona, resolveria parte dos meus problemas. Seria tão bom quando namorar na chuva ou tomar um pote de sorvete de chocolate numa só tarde e ainda me faria feliz. Mas acho que são apenas mais palavras que vão se juntando e acabam por formar alguma coisa escrita no meu caderno, que vazio.

quarta-feira

- Que sonho -

Ando tão triste
Talvez ainda esteja apaixonado pelo que nem sei se existe
Quem sabe por não merecer
As vezes o que faz feliz também faz doer

A vida as vezes parece sonho
Mas dentro dele a dor não é sofrer
Se a vida fosse um sonho
Que vida esta seria se o que vive não pode morrer?

domingo

- Ainda não é um desabafo -

Uma voz que canta dentro de mim, uma melodia que rege os batimentos do meu coração. Eu não sou nenhuma frase pronta, eu podia ser um poema sem título ou um perfume sem tampa. Cada olhar é um verso, cada passo é uma folha que cai para dar lugar a uma nova. Quando escuto a minha alma suspirando "ne me quitte pas", quando a minha alma toca o meu corpo eu sinto necessidade de escrever e descrever o que eu sinto, e o que ela me faz sentir.
O som daquilo, eu acho que você nunca vai sentir como eu. Eu acho que foi em abril, ou talvez um pouco mais tarde, ela me tocou por dentro, eu jamais esqueci.

Eu só queria alguém com quem dividir o que eu sinto...
Alguém pra me iluminar por dentro...
Que me diga que ainda vivo...
Que me faça leve como o vento.

quarta-feira

- ST 2 -

Quer saber?
Eu não preciso mais disso
Ja não quero mais o compromisso
De viver uma vida que eu não posso escrever

Talvez os nossos caminhos se cruzem mais na frente
No pulso sempre uma saída
Nas portas sempre uma despedida
E nos pés sempre uma corrente

Não me diga que só escrevo versos tristes
Escrevo o que passa por dentro
Não é comprado e eu não vendo
Uma alegria que não existe

sábado

- Sem título 1 -

Será que um dia ainda vamos encontrar respostas para o que está dentro de nós? Ja tentei achar algumas dentro de mim... mas não encontrei nada. Talvez a minha procura ainda esteja meio cega, talvez ainda não saiba o que exatamente procurar, pode ser que não saiba onde ir ao certo. Eu não quero um caderno de respostas.
E os sonhos? Será que eles podem realmente nos dizer alguma coisa? As vezes eu acho que sim, as vezes eu imploro para não ser verdade. Eu não gosto de viver uma vida previsivel, eu não quero previsões. Eu sei que o que faz o futuro é o passado, mas eu não queria ter o meu futuro quem sabe na palma das mãos. Por que as linhas das minhas mãos poderiam me dizer alguma coisa?
Eu sou um mar de interrogações, um mar agitado e cheio de ondas que as espalham por todos os lados e as tornam os principais habitantes do meu eu.