sexta-feira

Os dias vão passando cada vez mais rápido
Voltei a minha velha rotina de querer não viver cada dia
Só acordo quando to afim
E só durmo quando estou esgotado
Não sei o que eu quero que passe logo
Se é essa vontade
Ou se é só o tempo mesmo

Não tenho ninguém para querer ver
Nem nada para fazer
As noites são longas e cheias de vazio
Assim como eu.

Quase sempre

Andando pelas ruas nunca se sabe em quem confiar
Pensando só, chutando pedras
Fugindo do que eu sei que existe em mim
Sem saber que fugir não leva nada a lugar algum

Me diz por onde deixar correr
Isso que me sufoca a cada manhã
E não, que não tenha falhas
Se não sair
Talvez não veja o sol nascer
Mas...

Às vezes sinto como se nada mais
Pudesse passar por mim e não levar um pedaço da minha alma
Que já não se sabe em qual parte se dissipou
E o caminho é longo

De repente tudo explode
E nada fica como antes
E o que não era nada, nada não é
Quando os olhos fecham
Nunca fica escuro
Qualquer coisa pode ser tudo
O que importa quase sempre não é

domingo

Tudo ficou mais sensivel e transbordante de uma hora para outra. Todo mundo resolveu me dizer algo de verdade e eu fiquei com cara de bobo no meio disso tudo.
Não sei se me animou de verdade... as coisas costumam durar pouco dentro de mim. Isso não é bom.
Alguém que amo e que me ama de verdade me enviou algo e me deixou impressionado com o que li. Me arrepiou e me fez querer sumir para não ser tão idiota de uma vez por todas. Ja esgotei o meu estoque de cara de pau... mas infelizmente não posso assumir esse amor agora. Mudo o tempo todo, sou medroso e me escondo do que não conheço. Quando me sentir seguro para poder te amar.... amarei. E só a você.


Espero que dê tempo.