Abra os olhos e veja
O reflexo janela
Não importa o que seja
Se é cinza ou se é vela
A luz não ilumina
O frio, humidade, escuridão
O seu caminho, sua sina
A cada passo, de cansada vai ao chão
O som do frio tocando a superfície
O medo do quente dando as costas
O medo é de quem? Quem disse?
Ele é o personagem, principal da história
Bate à porta
Não se sabe quem é
Não arrisca, não petisca
Não dá a mão, nem o pé
Pela janela com marcas do tempo
Ainda se vê um pedaço de felicidade
As famílias levadas com o vento
As vidas levadas, sem liberdade
E nessa prisão de pedra e madeira
Não se pode sair, nem voltar
Só o que lhe resta é a certeza
De que a morte ainda irá o encontrar
/ 'Meu mal' /
Há 15 anos
2 comentários:
"O som do frio tocando a superfície
O medo do quente dando as costas(...)"
Sou fascinado por esse tipo de jogo de palavras. Seus escritos estão cada dia melhores.
XD
Belo texto, parabéns!
E o layout do blog também tá bacana...
http://anddreoliveira.blogspot.com/
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